Uma vez mais aproveitamos uma oportunidade para escapar... 2 dias, desta vez até Viena. Em pleno janeiro, ainda com neve nas ruas e muito frio, acompanhados por um casal amigo, vivemos mais uma experiência culturalmente riquíssima e visualmente inesquecível.
A Viagem
Comprámos a viagem numa low-cost, a menos de 1 mês da data que queríamos e, novamente, a um preço imbatível: 38 €, ida e volta, por pessoa. É quase um crime não aproveitar estas oportunidades 😊.
Conseguimos um voo com saída ao final do dia de sexta-feira e com regresso na segunda-feira, pela hora de almoço. Desta vez, a escapadela envolveu um dia de férias.
Como comprámos a estadia no Booking, ainda nos ofereceram o táxi do aeroporto até ao "nosso" apartamento.
A Estadia
Optámos por um apartamento. Ficámos surpreendidos com a dimensão. Muito amplo, com um pé direito digno de uma casa senhorial. Muito bem localizado. Com uma decoração cuidada e pensada ao pormenor, tinha ainda detalhes que fizeram toda a diferença: 4 guarda-chuvas transparentes (perfeitos para uma fotografia única), máquina Nespresso e cápsulas (que não custa assim tanto ter e que tem um impacto grande na satisfação do cliente), excelente sistema de aquecimento, inclusive no chão...
E o preço? Foi um achado: 190 € por casal para 3 noites, pouco mais de 30 € por pessoa/noite. Excelente, não é?
O que fazer em Viena 2 dias?
Dia #1 - Sábado
Viena é uma cidade fácil de visitar. Tem uma zona mais interior, o Ring, e depois tem uma série de "atrações" mais fora do centro. Sábado começámos por passear pelo Ring. Saímos a pé do apartamento e caminhamos até Beethovenplatz (Praça de Beethoven). Seguimos até à Ópera de Viena. Ainda era cedo, mas todos os dias há visitas guiadas durante a tarde. À noite, há sempre concertos, mas atenção ao dress code. Quando fomos, exigiam teste e prova de vacinação, que não tínhamos, por isso não assistimos a nenhum espetáculo. Mas só pela arquitetura da Ópera já vale a pena uma visita ao seu exterior.
Mesmo ao lado da Ópera podemos encontrar um jardim que, quando visitamos, estava coberto por um manto branco, o Burggarten. Aqui, podemos encontrar a estátua de Mozart e uma "casa de borboletas".
Continuando pelo Ring, encontramos o palácio de Hofburg, a atração que mais visitas recebe em Viena, e onde viveu a imperatriz Sisi. Em frente, imponente, o museu Albertina, que apenas vimos por fora.
Logo a seguir, a Rathausplatz. Passámos umas boas horas nesta praça, entre patinar no gelo, fotos, gargalhadas e almoço. Nunca tínhamos visto uma pista de gelo tão grande... com várias pistas entre si, ligadas por caminhos e passagens superiores e inferiores. A melhor parte? Começou a nevar enquanto patinávamos... parecia uma cena saída de um filme romântico.
Almoçámos num restaurante muito pitoresco, mesmo ao lado da enorme pista de gelo. É uma estrutura que existe apenas durante o inverno, como suporte a esta atração. Seguimos para a Catedral, a caminho do coração da cidade.
O Palácio de Ferstel e a sua famosa Passagem, onde podemos encontrar o conhecido Café Central (não, não entrámos... achamos a fila despropositadamente grande), foi o ponto seguinte.
A partir daqui foi percorrer as ruas mais comerciais de Viena (Graben) até à Catedral de Santo Estevão (Stephansdom), onde aconselhamos todos a subir à torre norte. Que vista maravilhosa sobre a cidade. Se conseguirem subir pouco antes do pôr do sol, vão conseguir ver um espetáculo de cor único.
Chegou a hora de regressarmos ao apartamento e jantar num simpático restaurante perto de "casa", para recuperarmos energias para o dia seguinte.
NOTA. No inverno, tudo fecha (muito) cedo, pelo que, se quiserem jantar num restaurante, têm de ir cedo.
Na primeira noite em que chegamos, pelas 22h já estava TUDO fechado. Não tínhamos onde comprar algo para jantar. Acabamos por descobrir uma máquina de snacks na estação de metro. Entre batatas fritas, croissants e umas bolachas, conseguimos matar a fome. Importa verem a que horas chegam. No limite, comprarem ainda no aeroporto algo para comer depois.
Dia #2 - Domingo
O domingo começou com uma visita a um bairro muito colorido. Para os amantes de Barcelona, parecia estarmos a ver uma qualquer obra de Gaudi. A Hundertwasser Village não é fácil de encontrar. É pouco mais de um quarteirão, muito bonito, construído entre 1990 e 1991.
Seguimos até à roda gigante de Viena (Wiener Riesenrad), no Prater, um parque de diversões muito antigo e uma das maiores atrações da cidade, onde mais uma vez pudemos testemunhar uma vista deslumbrante sobre a cidade. Ainda conseguem ver uma exposição absolutamente maravilhosa (pelo seu detalhe) sobre a história da cidade, onde as carruagens são utilizadas como
cenário.
Antes do almoço, visitámos os jardins do Palácio de Belvedere. A tarde foi dedicada ao Palácio de Schonbrunn, que visitamos por dentro e por fora.
A maior surpresa nos jardins do palácio de Schonbrunn foi a Gloriette. Lindo. Principalmente porque tivemos a sorte de apanhar a abertura das luzes ao final do dia.
A Gloriette foi construída em 1775 no ponto mais alto do monte, e completa na perfeição o deslumbrante jardim palaciano. Esta construção foi realizada como um memorial à guerra justa.
Quando fomos, havia MUITA neve. Apenas a Rita subiu até ao topo. Valeu cada metro da subida. A vista no topo é absolutamente deslumbrante.
Palácio de Belvedere
Palácio de Schonbrunn
No regresso, quisemos ver a Ópera à noite, pois a luz é, sem dúvida, maravilhosa. Foi pena não conseguirmos assistir a um espetáculo, mas não fomos preparados para isso. Fica para uma próxima visita!
Visitamos Viena no inverno, onde a neve foi parte da beleza desta cidade. Talvez voltemos a visitá-la noutra altura do ano. Se o fizermos, prometemos contar-vos a história.
Até à próxima aventura!
(No link abaixo encontram o google maps de Viena com as atrações que visitámos por dia)
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