Sexta-feira, 7 de junho de 2024 | Foi com os corações cheios de expetativa que partimos para a nossa quarta volta ao mundo. Cada aventura destas é sempre diferente, transforma-nos, faz-nos crescer e é sempre muito emocionante.
Mas esta trouxe uma novidade. Não levamos os nossos filhos e voltaram a juntar-se a nós o Pedro e a Ana, um casal de amigos de longa data que até já tinham dado a volta ao mundo connosco em 2022. Mas não fomos só os 4. Pela primeira vez levamos connosco um casal de "penduras". É sempre um risco viajar durante 5 semanas com pessoas que não conhecemos, sem sabermos como são os seus feitios, gostos, vícios, etc.. Mas foi fantástico. Soubemos, todos, respeitar as individualidades de cada um, conseguimos ter e dar espaço a todos para fazerem o que gostassem mais e, no final do dia, divertimo-nos todos bastante.
Cada destino trouxe-nos novas perspetivas, novas aprendizagens e memórias que ficarão para sempre guardadas nos nossos corações... e telefones 😊.
Neste artigo, vamos tentar partilhar um pouco do que sentimos e fazer um resumo desta viagem inesquecível. Foram 37 dias intensos, 75 horas a voar, 55.100 kms percorridos no ar, 11 destinos, 7 fusos horários e 6 idiomas. UAU.
O nosso itinerário:
Lisboa - Nairobi (2 noites) - Ao Nang (4 noites) - Railay (2 noites) - Quioto (3 noites) - Moalboal (5 noites) - El Nido (5 noites) - Sidney (3 noites) - Viti Levu (5 noites) - Roadtrip de LA para São Francisco (3 noites) - Lisboa.
Nairobi: O Começo da Aventura
Voámos para Nairobi, a vibrante capital do Quénia, via Dubai. Quem nos conhece sabe que gostamos de fazer logo um voo longo à partida, aproveitando assim o entusiasmo inicial da viagem.
Nairobi foi então o ponto de partida desta aventura. Chegámos dia 8 a meio da tarde, instalámo-nos, bebemos uma bebida no bar da piscina do hotel e fomos jantar ao famoso restaurante Carnivore.
Os dois dias seguintes foram dedicados à rica vida selvagem do Quénia.
Optámos por ficar em Nairobi, por questões de otimização logística, apesar dos principais parques de safaris quenianos estarem a algumas horas de distância.
Visitámos o Nairobi National Park bem cedo no dia 9 e fizemos cerca de 5 horas de Game Drive, seguindo depois para o Orfanato de Elefantes David Sheldrick. Almoçamos mais tarde e terminamos o dia com um passeio pelas ruas de Nairobi.
No dia seguinte, o último na capital do Quénia, dia de seguir para o próximo destino num voo pelas 22h, fomos visitar o Giraffe Center pela manhã. Que surpresa tão agradável. Recomendamos muito. Seguimos para o centro da cidade, para junto do Masai Market, almoçámos por lá, subimos ao topo do Kenyatta International Convention Center - que vista maravilhosa de Nairobi - e terminamos a tarde a passear no Uhuru Park.
Foi sem dúvida uma experiência incrível.
Depois foi tempo de regressar ao hotel, apanhar as malas e seguir para o aeroporto.
Chegada: 8/jun às 14:15 | Partida: 10/jun às 22:45
Consulta o google maps que usámos em Nairobi com as referências para 2/3 dias.
Krabi: A Beleza Tranquila da Tailândia
A viagem entre Nairobi e Krabi foi talvez a mais difícil de todas. Não tínhamos grandes hipóteses de escapar a uma escala longa no Dubai (5h45)... e ainda por cima às 4h30 da manhã! Como costumamos dizer, é lidar e prepararmo-nos o melhor possível. Tentámos dormir pelo menos 4h no 1º voo, tomámos um bom pequeno almoço no Dubai, e dormimos mais 3/4h no segundo voo, o que nos levou a Krabi.
Ultrapassado este desafio logístico, aterramos na Tailândia pelas 20h30. A viagem até ao hotel foi curta, cerca de 20m, instalámo-nos e saímos logo para festejar o aniversário de um dos elementos do grupo, à mesa, e enquanto matávamos saudades desta culinária Tailandesa de que tanto gostamos.
Já tínhamos estado na Tailândia em 2022, mais concretamente em Phuket, Bangkok e Koh Samui, mas decidimos voltar a esta terra de sorrisos. Passamos 6 noites em Krabi, divididas entre Ao Nang (4) e Railay (2), e desfrutamos muito deste clima, deste povo e desta culinária, sempre rodeados de paisagens deslumbrantes e praias paradisíacas.
Depois de 12 horas de voo e mais 5 de escala, nada como usufruir (muito) de sol, água, pés na areia, quase nenhuma roupa, comida e bebida.
Passamos o dia em Ao Nang, entre a piscina do hotel e a praia. Caminhamos pela praia de Ao Nang, mesmo até ao final, onde começa o Monkey Trail (apesar de só termos visto um macaco), terminando na maravilhosa praia de Pah Plong (de acesso gratuito, apesar de ser uma praia privada, do Centara Grand Beach Resort).
No regresso, apanhamos o início do pôr de sol, o que tornou o percurso quase mágico com um tom amarelo torrado e aquele calor típico de um final de dia quente de sol. O cenário já era inebriante e ficou ainda mais incrível com um espetáculo de fogo.
O primeiro dia a sério em Ao Nang terminou com uma ida ao Ao Nang Landmark Night Market para jantar. É um mercado enorme, cheio de comida, artesanato e um palco central com música ao vivo. Maravilha.
No dia seguinte alugamos scooters e fomos à aventura. Adoramos fazê-lo na Ásia, sem pressas, sem correrias, com planos qb, e mais uma vez adorámos.
Começamos pelo Tiger Cave Temple, um complexo impressionante, com uma subida de mais de 1.200 degraus até ao topo. Não vos vamos mentir... é muito duro. Várias vezes pensamos em desistir e regressar, mas ainda bem que nos superamos. Incrível é termos, à chegada, um homem a dar-nos cubos de gelo e a vender latas de coca-cola, que ele próprio carrega até lá acima todos os dias. Impressionante.
Depois de descansarmos as pernas, seguimos para a Emerald Pool e Blue Pool. Não há palavras para tanta cor!
Dia 14, o 3º dia completo em Ao Nang, foi dedicado ao tour das 4 Ilhas. Foi um dia simplesmente inesquecível! Optámos por um passeio privado e não poderíamos estar mais contentes com a nossa escolha. Como íamos para Railay no dia seguinte, pedimos para não fazer essa paragem e, assim, acabamos por explorar a Chicken Island, Tub Island, Moor Islands e Poda Island. Cada uma com a sua magia e beleza única.
A grande vantagem de uma tour privada é a liberdade de fazermos tudo ao nosso tempo e gosto. Sem pressas, aproveitámos cada momento ao máximo. Fizemos snorkeling nas águas cristalinas, onde fomos brindados com uma diversidade marinha impressionante.
O ponto alto foi, sem dúvida, o nosso almoço piquenique na Poda Island. Com uma toalha no chão e rodeados por paisagens deslumbrantes, foi o cenário perfeito para uma refeição relaxante e memorável.
Este passeio às 4 Islands é uma experiência que recomendamos vivamente a todos que visitam Ao Nang. A beleza natural, a tranquilidade de uma tour privada e a liberdade de criar o nosso próprio itinerário tornam este dia verdadeiramente especial. Não percam a oportunidade de vivenciar algo tão incrível!
Para grupos maiores de 4, já compensa esta tour privada. O valor por pessoa numa tour organizada são 2.000 bahts. Esta tour para 6 fica 9.500 bahts no total e ofereceram o almoço piquenique.
No dia 15 mudamo-nos de Ao Nang para Railay. São só alguns minutos de barco, ainda em Krabi, porque não há acesso terrestre a Railay. Estávamos na dúvida se ficávamos 1 noite ou 2, mas acabamos por optar por 2... e ainda bem que o fizemos.
Mas antes disso, parte do grupo foi visitar um Santuário de Elefantes, enquanto que a outra metade ficou pela piscina e bar do hotel. A meio da tarde lá partimos nós para a doca onde viríamos a apanhar o barco que nos levaria a Railay Beach.
Logo no primeiro dia, após nos instalarmos, seguimos até à praia para assistir ao pôr do sol. Lindo.
Neste paraíso o tempo passa a uma velocidade muito própria. Parece pequeno, mas há tanto para ver e fazer, desde escalada nas rochas únicas até assistir a um combate de Muay Thai.
No segundo dia visitamos a Princess Cave e o seu santuário da fertilidade, a Phra Nang Beach e a Bat Cave, esta última fica mesmo na pontinha e bem escondida (quase que a perdíamos).
Foram momentos de pura tranquilidade, mas também de alguma aventura. Aprendemos sobre a vida simples e serena dos habitantes locais, enquanto explorávamos as maravilhas da região.
Chegada: 11/jun às 20:25 | Partida: 17/jun às 20:20
Hotel em Ao Nang (de 11 a 15): Ao Nang Bay Resort
Hotel em Railay (de 15 a 17): Railay Princess Resort & SPA
Mapa que usámos em Ao Nang e Railay com as referências para 5 dias.
Quioto: A Tradição e a Modernidade do Japão
Quioto é sem dúvida uma das cidades mais fantásticas do mundo!
Após um voo noturno até Osaka, viajamos logo pela manhã no icónico comboio da Hello Kitty até Quioto (1h15 de viagem por ~20€... com lugar marcado).
Deixamos as malas no hotel e partimos para explorar os jardins do palácio imperial e o castelo Nijô.
Ao fanal da tarde, fizemos uma pausa num Starbucks especial, com arquitetura japonesa autêntica – simplesmente encantador - e, à noite, exploramos o bairro de Gion, onde nos deslumbramos com a pagoda dos 5 andares (Hojan-ji Gojunoto). Debaixo dum céu alaranjado de tirar o fôlego, ainda nos cruzamos com algumas (mas poucas) gueixas. Surgiam brevemente, de forma misteriosa, entrando em carros ou saindo discretamente de casas de chá. Estes encontros enigmáticos, o movimento incrível e a atmosfera mágica de Gion tornaram a noite perfeita!
No dia seguinte, dia 19, as aventuras começaram logo ao pequeno-almoço. Sem facas (como sempre), tivemos de ser criativos para barrar o pão e o croissant. Uns usaram a parte de trás da colher, outros o pauzinho do café. Done! Posto isto partimos para visitar a Floresta de Bambu de Arashiyama, também conhecida por Bamboo Forest (entrada gratuita). UAU! É um dos lugares mais mágicos e fotogénicos do Japão. Cheia de trilhos. É uma experiência serena, fresca e muito bonita.
Depois de visitar a Bamboo Forest, seguimos em direção ao Pavilhão Dourado (entrada 500 ienes por pessoa), conhecido por Kinkaku-ji, um templo zen cuja estrutura é toda coberta de folhas de ouro. Reflete-se maravilhosamente num lago, criando uma vista de tirar o fôlego.
Ao sair, tivemos uma experiência tradicional: tomámos chá verde e comemos bolo de feijão. Simples, mas diferente, pela casa de chá, pela forma como servem e pela envolvente. Uma experiência imersiva da cultura japonesa.
Ao almoço decidimos embarcar no maravilhoso mundo dos Ramens, cada um melhor que o outro.
De tarde, seguimos para um impressionante templo budista, Kiyomizu-dera, famoso pela enorme varanda de madeira que tem uma vista espetacular sobre a cidade, especialmente ao pôr do sol, quando a luz laranja começa a pintar a paisagem. Todo o espaço é um sonho.
Descendo na direção do nosso hotel, passámos novamente pela Hojan-ji Gojunoto (a pagoda dos 5 andares), desta vez iluminada pelo sol, para mais uns momentos fotográficos marcantes.
No último dia em Quioto... Orange is the new black!
Percorremos 3/4 dos 10 mil toriis do Fushimi inari-taisha, e momentos de quase zero pessoas à volta foram raros, como imaginam. O toriis de um lado são lisos, do outro têm "letras" que representam o nome do doador do torii (indivíduos ou empresas), como forma de gratidão ou para pedir sucesso.
O almoço foi no mercado Nishiki, num restaurante "one man show". O dono recebe, senta, explica, prepara, serve e interage. Que maravilha.
À tarde tivemos uma experiência muito gira. Viram a série Shogun da Disney Plus? Durante uma hora, sentimo-nos nessa série, nessa época, até com referência à influência dos portugueses neste país e nesse tempo, com a introdução das armas de fogo e do cristianismo. Uma experiência bastante imersiva, divertida e muito educativa. O Samurai & Ninja Museum. Recomendamos.
Em Quioto, passámos três dias e meio imersos na harmonia entre o antigo e o moderno. Os templos históricos e os jardins zen ofereceram momentos de introspeção e paz. Caminhar pelas ruas de Gion e participar numa cerimónia do chá foram experiências que nos conectaram profundamente com a cultura japonesa.
Chegada: 18/jun às 7:30 | Partida: 21/jun às 15:15
Mapa que usámos em Quioto com as referências para 3 dias.
Moalboal e El Nido: O Encanto das Filipinas
Moalboal
A viagem de Quioto para Cebu, uma ilha cheia de encantos, foi cansativa, mas o entusiasmo e a incógnita do que as Filipinas nos trariam fazia esquecer as horas de viagem. De comboio até Osaka (1h15), depois de avião até Manila (4h10), numa escala de quase 3h atribulada e confusa, como as Filipinas conseguem ser, depois um voo de 1h30 até à ilha de Cebu, e terminando com uma viagem de carrinha de 2h30 até Moalboal, o nosso destino final. Foi um dia inteiro de viagem. Mais, a chegada a Moalboal, já perto das 2h da manhã, com pouca luz e estradas cheias de buracos, fez antever o pior dos cenários... "onde é que nos viemos enfiar"!
Depois deste pensamento um pouco generalizado no grupo, e já descansados da viagem, foi hora de explorar Moalboal. Chão todo esburacado e com muitas poças de água, ruas muito estreitas e por vezes confundidas com becos, muitos vendedores locais, muitos cheiros misturados, muita humidade no ar, colando-nos a roupa ao corpo. Vinte minutos depois, os cheiros começaram a ganhar formas, os buracos tornaram-se impercetíveis, a pele aliou-se ao clima, o caos das vozes virou música, os sorrisos ganharam luz e, assim de repente, tornamo-nos parte. Parte deste pequeno paraíso, feito de gente humilde, boa e amável, onde a vida passa leve e devagar. Moalboal, ficamos encantados.
O tempo ia oscilando bastante entre o sol aberto e chuva com trovoada. Sabíamos que ia estar de chuva, mas marcamos na mesma uma visita à "Pescador Island" (é mesmo assim... Pescador), afinal a água é quente e o ar também. Logo às 7 da manhã, à porta do nosso hotel, debaixo de chuva e algum (grande) desconforto, duvidamos da decisão. Entramos para o barco com os sacos à cabeça com 1 guia que não falava palavra connosco. Um misto de mal encarado com envergonhado. De repente, em vez de irmos para o mar, em direção à ilha, estávamos a seguir ao longo da costa, para o centro da cidade. Sem informação, à chuva, e sem palavra do "capitão", começamos a ficar preocupados... mas depois lá percebemos. Tudo para preencher um papel e pagar o environmental fee.
Mas passada esta burocracia, assim que mergulhamos, tivemos uma experiência única e o nosso guia, aquele mal encarado/envergonhado, transformou-se no melhor vídeo maker e líder de top spots que podíamos ter pedido. As aparências enganam, não é? Mergulhamos num coral lindo, vimos o Nemo, vimos golfinhos (um extra!), nadamos com tartarugas e nadamos por entre milhares de sardinhas. Foi Top! Aconselhamos e muito.
De tarde, completamente moídos (porque mergulhar cansa), fomos de tuk tuk conhecer a White Beach... juntamente com todas as famílias de Moalboal e arredores. Era domingo, dia da família e a praia estava cheia. Devemos ter visto 2 ou 3 estrangeiros.
No dia seguinte aguardava-nos uma das atividades que mais antecipávamos em toda a viagem: canyoning nas Kawasan falls. E foi INCRÍVEL. Marcamos tudo no hotel. Saímos bem cedo, fizemos cerca de 20m de carrinha e chegamos à 4G'S Canyoneering, a empresa que nos guiou nesta aventura.
Começamos com uma espetacular descida em slide (a alternativa eram 40 minutos a pé... muito menos emocionantes) que nos levou mesmo ao início da descida do rio.
Depois foram 5 horas de loucuras. Saltos, descidas, mergulhos... e sempre que achávamos que já tinha sido espetacular, pois aparecia outra parte ainda mais incrível. Têm mesmo de experimentar
O dia seguinte foi calmo. Foi dia de alugarmos umas scooters e rumar a sul, até à região de Badian. Estava tudo meio morto depois do canyoning e acabamos por sair mais tarde do hotel, à procura de uns passeios descontraídos de mota, por estas estradas tão particulares e incrivelmente envolventes.
A primeira paragem foi na praia de Lambug, onde almoçamos, partindo depois para as piscinas de Kangsanto. De regresso à estrada, já em modo pôr do sol, a luz estava incrível e a estrada com todo o típico movimento de regresso a casa. Ainda paramos no centro da cidade de Moalboal para uma visita curta ao mercado (com cores dignas de registo).
O último dia em Cebu, foi o dia em que partimos para o próximo destino.
Moalboal foi a nossa primeira paragem nas Filipinas, onde passámos cinco dias a explorar a beleza subaquática deste país incrível. Mergulhar com sardinhas e descobrir os corais vibrantes foi simplesmente mágico.
Chegada: 21/jun às 22:40 | Partida: 26/jun às 14:40
Hotel: D'Gecko Hotel
Mapa que usámos em Moalboal com as referências para 5 dias.
El Nido
Saímos de Moalboal pela manhã para 3h de transfer até ao aeroporto de Mactan-Cebu. Seguiu-se uma curta viagem de avião (~1h30) até à capital da ilha de Palawan, Puerto Princesa. A vantagem de voar para Puerto Princesa quando visitam Palawan é o custo e a frequência dos voos... a desvantagem são as 5h de carro que têm de fazer até El Nido, que é onde as pessoas querem verdadeiramente ir em Palawan. Chegamos tarde, constipados por causa do ar condicionado da carrinha, mas super entusiasmados.
Como foi hábito ao longo da viagem, o primeiro dia foi para explorar o local a pé. Foi o que fizemos. Fomos "divagar" pela vila e praias de El Nido, sem pressas, sem marcações, sem hora de regresso. Apenas entrar no espírito desta vila e das suas pessoas.
Fomos sem destino fixo e acabamos num incrível spot, o SIP Sunset Lounge El Nido. Bebemos, comemos, rimos, conversamos, cochilamos e brincamos (sim... ao jogo do galo na areia). Não podia ter sido melhor para recarregar as baterias.
O segundo dia em El Nido foi dia de alugar uma scooter e partir à descoberta. Seguimos para norte, mais uma vez sem pressas, e andámos por 3 praias incríveis: Nacpan beach, Duli beach e, já no regresso a "casa", a Lio beach. Esta última é de paragem obrigatória para assistirem a um pôr do sol único. No terceiro dia, voltamos a ser brindados por um pôr do sol do outro mundo. Já vimos muitos pôr do sol por este mundo fora e Portugal tem uns incríveis, mas o que vimos neste 3º dia parecia fogo no horizonte. Nunca tínhamos visto uma cor assim. Sem palavras. Só vendo mesmo. Foi na praia de Las Cabanas, no melhor spot, o Maremegmeg Beach Club.
Dividimos o dia entre a praia de Corong Corong, de manhã, onde a água estava com uma profundidade estonteante (de quase... 50cm) e a praia Las Cabana, depois do almoço. Muito pé na areia, muitas horas de molho na água, massagens na praia, margaritas, petiscos, conversas, música, cores incríveis... foi muito disto.
A fechar a nossa estadia em El Nido, passeamos de barco por alguns spots incríveis. Há muita oferta de tours de barco, são 4 rotas (a rota A, a B, a C e a D) e os preços são todos muito idênticos. Nós optámos por um tour privado para podermos escolher a ordem dos sítios e o tempo que ficamos em cada um. Bem negociado, fica pouco mais do que um tour partilhado e é muito mais calmo.
Andámos pela Seven Commando Beach, pela Big Lagoon, pela Shimizu Island, pela Shimizu Beach e terminamos na Secret Lagoon.
E foi isto! Gostámos muito das Filipinas. O povo é incrível, sempre simpático, educado, cheio de sorrisos e prestável. A humanidade e simpatia serão sempre lembrados por nós com carinho. Apenas deixamos, com muito gosto, os mosquitos e a gigante humidade. Saímos com uma pele nova, que até podia ser confundida com varicela.🙃
Chegada: 26/jun às 16:05 | Partida: 1/jul às 15:50
Hotel: Bulskamp Inn
Mapas que usámos em El Nido com as referências para 5 dias.
Sidney: A Grande Metrópole Australiana
Chegamos a Sidney com o amanhecer, depois de um voo noturno, mas como por vezes também é preciso ter sorte, conseguimos fazer o check-in no hotel e entrar nos quartos ainda de manhã. Banho tomado e malas largadas, saímos para explorar esta cidade que tantas saudades nos deixou. Estivemos cá em 2013, na nossa primeira volta ao mundo, mas deixámos por fazer duas coisas. Nesta viagem, colocámos Sidney no percurso para finalmente realizar estas experiências.
Começámos o nosso primeiro dia em Sidney pela imponente Catedral de St. Mary’s, um dos maiores e mais antigos edifícios religiosos da Austrália. A beleza da catedral é de tirar o fôlego. Depois, seguimos para o Hyde Park, mesmo ao lado da catedral, o parque mais antigo da Austrália. Com os seus jardins bem tratados e a famosa fonte Archibald. Fotos tiradas, subimos à Sydney Tower Eye. A vista panorâmica do alto é simplesmente espetacular! Ver a cidade de cima, com a Sydney Opera House e a Harbour Bridge ao fundo, fez-nos reviver memórias e criar novas. É uma excelente opção para um primeiro contacto com a cidade.
Depois do almoço, fomos até Darling Harbour, um dos destinos mais vibrantes de Sydney, cheio de vida, restaurantes e atrações. É um ponto obrigatório. Finalizámos o dia no Sydney Fish Market, um verdadeiro paraíso para os amantes de peixe e marisco (mas não façam como nós... vão mais cedo se querem mesmo ver ação). Podem comprar para levar ou comer lá. Não provamos nada pois já estava a fechar, mas valeu pelo ambiente, cheiros, gaivotas, pelicanos ... só faltou o Nemo.
O segundo dia começou com uma breve caminhada e visita à Opera House. Pelo caminho, passámos pelo imponente jardim botânico, e depois percorremos o circular quay a caminho da Harbour Bridge. O mercado de The Rocks tem uma vida e movimento vibrantes.
Chegados à ponte, onde tínhamos agendado uma subida ao topo (é verdade, em 2013 optámos por não subir, mas já em Lisboa arrependemo-nos), começaram os comentários: "vamos mesmo até lá acima?"; "não é perigoso?".... VAMOOOOOS! É caro? É! É uma experiência única? Sem dúvida. Se planeiam viajar para o outro lado do mundo, algo que não vão fazer muitas vezes, não pensem duas vezes e subam.
Para fechar a nossa estadia em Sidney, mais uma experiência que tinha ficado por fazer em 2013: a ida às Blue Mountains. Acordámos com um misto de entusiasmo e nostalgia: alugámos um carro para explorar as míticas montanhas e, para nossa surpresa, era igual ao nosso fiel BYD, mas com tudo ao contrário!
As Blue Mountains são um destino de sonho para qualquer amante da natureza. Este Património Mundial da UNESCO destaca-se pelas suas falésias majestosas, vastas florestas de eucaliptos, e uma biodiversidade única. Entre as suas inúmeras atrações, as Três Irmãs destacam-se como um dos marcos mais icónicos. Estas formações rochosas, esculpidas pela erosão ao longo de milhões de anos, são envoltas em lendas aborígenes que lhes conferem um misticismo especial.
A nossa primeira paragem foi num miradouro espetacular, Wentworth Falls. Apesar do nevoeiro, a vista continuou a ser magna, e deu-nos um primeiro vislumbre da grandiosidade deste lugar. Depois seguimos até Leura, um verdadeiro mimo de localidade. Hora de pausa para muffins e café, que aqueceram o corpo e a alma. Estava muito frio.
Recarregadas as energias, fomos para o Scenic World, o ponto de partida para todas as aventuras nas Blue Mountains. Comprámos o Discover Pack, que incluía o Scenic Railway, o Scenic Skyway e o Scenic Cableway. Estes meios de transporte levaram-nos a explorar a região de forma única, oferecendo-nos perspetivas incríveis.
Passámos o dia a explorar trilhos, alguns mais desafiantes do que outros. Ora estávamos no topo das montanhas, ora caminhávamos dentro da densa e variada rainforest, atravessando passadiços de madeira que se fundiam com a natureza envolvente, ao ponto de, quando chovia, as copas das arvores fazerem de guarda chuva.
O tempo foi um verdadeiro desafio: instável e frio. Ora o sol tímido espreitava, ora o nevoeiro cobria tudo, seguido por chuvas fortes. Infelizmente, o pôr do sol ficou escondido pelo nevoeiro, mas dizem que é lindo.
No regresso a Sydney, uma breve paragem para carregar o carro e estávamos prontos para a próxima etapa.
Próximo destino: Fiji!
Chegada: 2/jul às 8:45 | Partida: 5/jul às 13:15
Hotel: Ibis Budget Sydney East
Mapa que usámos em Sidney com as referências para 3 dias.
Fiji: O Paraíso na Terra
Depois de mais um dia de viagem, chegamos à Fiji Beachouse, na ilha de Viti Levu, pelas 22h. Já não havia cozinha aberta, mas acabamos por nos desenrascar com alguns snacks enquanto ouvíamos as ondas do mar.
No dia seguinte, acordámos neste pequeno pedaço de paraíso que é a Beach House em Korolevu, na ilha de Viti Levu, Fiji. Apesar da temperatura amena, o dia foi marcado por uma chuva intensa, típica de tempestades tropicais, que ia e vinha. O que fazer num dia destes? Simples, embarcar numa aventura local e apanhar o autocarro público numa ida ao supermercado, conversar com todo e qualquer fijiano e beber da simpatia deste povo, dizendo e ouvindo várias vezes, de forma calorosa, "Bula" (Vida/Olá), fazer uma massagem fijiana e viver a happy hour num ambiente descontraído, animado onde, sem nunca termos cá estado, nos sentimos em casa.
O segundo dia não foi muito diferente. Foi mais um dia para desacelerar. Voltamos a ter sol, chuva e vento, revezando-se durante o dia. Tivemos descanso nas redes, jogos de voleibol e passeios pela praia. Enquanto caminhávamos pela praia, encontramos uma banca de artesanato e conhecemos a Seta, uma artesã sexagenária, e a sua neta, a pequena Seta. Uma conversa descontraída e hospitaleira (tão típica deste povo) levou-nos a descobrir o kokonda, um prato tradicional das Fiji. Para nossa sorte, a filha da Seta, a Patrícia, faz uma versão deliciosa (diz a avó Seta), e nós combinamos logo uma visita a casa dela.
A tarde foi passada no café do Projects Collective Fiji. Deitados nas redes, houve tempo para conversas, silêncios, redes sociais... deixamos o tempo passar, nesse ritmo lento que só as Fiji sabem proporcionar.
Terceiro dia no Beachouse e mais uma surpresa. A chuva deu algumas tréguas e lá fomos nós para o tão esperado jungle trek. Saímos praticamente às cegas, sem saber o grau de dificuldade ou mesmo o trajeto exato. Partimos em grupo e logo de início deixamos a vegetação da Beach House para trás. Lama no chão, prontos para escorregar. Podia ter sido só isso, mas não foi. Seguimos pela rua, passamos por uma escola e logo entramos num caminho completamente envolto em lama. Como se estivéssemos a pisar ovos, dedicamos todo o nosso esforço a sujar o mínimo possível os sapatos. Quanto mais devagar íamos, mais difícil ficava. Pés completamente enterrados na lama barrenta, já chegava à meia perna. A solução? Fomos descalços. Sapatos pendurados ao pescoço. Lá fomos nós, desbravando o caminho.
Depois da lama, enfrentamos a secção de pedras. Sapatos de volta aos pés, agora molhados e cheios de lama. Mas tudo certo. Tormenta passada, finalmente chegamos à anunciada cascata. Para além de linda, estava super fresca. Subimos até quase ao topo e sentamo-nos numa cadeira natural, esculpida na pedra, onde a água jorrava por cima. Espetacular. Banho tomado, era hora de voltar... pelo mesmo caminho. Lama e pedras outra vez. Desta vez fizemos tudo calçados. Já uns prós.
Chegamos vivos, divertidos, mega cansados e com fome. A tarde foi de puro relaxamento pela Beach House. A noite estava incrível, com um céu estrelado e o triplo dos hóspedes. Muitos tinham chegado, trazendo ainda mais animação. Jogos, conversas e muitas risadas. Este lugar é realmente especial.
Entretanto, havíamos sido contactados por uma empresa de café de Viti Levu, a Bula Coffee. Queriam muito convidar-nos para uma visita às suas instalações e para provarmos o café. E lá fomos nós, conhecer a Bula Coffee, uma plantação de café da ilha. Fomos calorosamente recebidos pela Phoebe, a nossa guia, que nos levou numa viagem fascinante de uma hora e meia pelo mundo da produção de café. Tivemos a oportunidade de saborear esta bebida em diversas formas, conhecer a planta, as suas características, cheiros, texturas e todas as fases de produção.
Durante o passeio, também ficámos a conhecer a inspiradora história da empresa e as histórias pessoais de algumas pessoas que fazem parte desta comunidade incrível. É um projeto que não só celebra a excelência na produção de café, mas também tem um impacto muito positivo na população local, promovendo o desenvolvimento sustentável e apoiando os agricultores da região.
Foi uma bela oferta que tivemos e uma manhã muito bem passada.
O último dia nesta terra que tanto nos encantou, à boa maneira fijiana, foi maravilhoso. O tempo nas Fiji tem um ritmo próprio, mais calmo, sem pressas nem complicações.
Lembram-se da Seta? Pois deixamos para o último dia, o dia em que íamos voar para os Estado Unidos, ir almoçar kokoda, a casa da Seta, feita pela Patrícia, a sua filha, que vive com os 2 filhos na casa da mãe. Chegamos a horas, mas a Patrícia ainda não tinha chegado. Esperamos. A avó Seta disse-nos que a Patrícia ainda estava na cidade, mas que viria entretanto, sem problema, isto enquanto acenava com a cabeça num semblante calmo e meigo e fazia o sinal universal de calma com as mãos. Fomos "entretidos" pela pequena Seta e pelo irmão Wes. Ouvimos um amistoso "Bula!" da Patrícia, quando chegou, pedindo desculpa pelo atraso, mas estava tudo bem. Pedimos para entrar e ver como fazia a Kokoda, e ainda bem que o fizemos, pois sentimo-nos em casa. A avó Seta e a prima arranjavam e fritavam cassawa (mandioca), a Patrícia já estava a "cozer" o peixe em vinagre e estava a misturá-lo com uma mistura de leite de coco fresco e cenoura ralada. Já tinha picado tomate e cebola, e estava na hora de misturar tudo e pôr na mesa. Foi este o nosso almoço e foi INCRÍVEL. A pequena Seta provou Kokoda pela primeira vez. Adorou. Tiramos fotos de família, abraçamos, demos e recebemos mimos. Foi realmente espetacular.
O último dia não podia ter sido melhor. Dissemos adeus a Viti Levu, nas Fiji, com a certeza que iríamos sentir saudades, mas estava na hora de partir para o próximo destino.
Chegada: 5/jul às 18:55 | Partida: 10/jul às 21:40
Hotel: Fiji Beachouse
Mapa que usámos no sudoeste de Viti Levu com as referências para 5 dias.
Roadtrip na Califórnia: De Los Angeles a San Francisco
Terminámos a nossa volta ao mundo com uma épica roadtrip pela Califórnia. Em quatro dias, viajámos de Los Angeles a San Francisco, ao longo da icónica Pacific Coast Highway. As paisagens costeiras deslumbrantes, as cidades vibrantes e as majestosas florestas de sequoias tornaram esta viagem inesquecível.
Los Angeles - Santa Barbara
O dia da chegada aos Estados Unidos é, normalmente, um dia que gostamos muito porque andamos para trás no tempo. Saímos das Fiji às 22h de dia 10 de julho, voamos durante 10 horas e chegamos a Los Angeles às 13h do mesmo dia 10. É uma sensação gira, não é? Não prática passamos de um fuso horário de Lisboa + 11h para um fuso horário de Lisboa -8h.
Aterramos em Los Angeles com um dia lindo de sol. Já tínhamos saudades desta energia vibrante! Carro alugado, e lá nos metemos à estrada, rumo a Malibu, onde almoçamos. Seguimos junto à costa, em direção a Sta Barbara, aproveitando cada instante até ao pôr do sol. As tonalidades de laranja pintaram o céu, o mar, as gaivotas, as caravanas e as pranchas de surf, criando uma paisagem inesquecível. Nunca nos cansamos desta costa! Passamos e paramos em 3 locais imperdíveis até Santa Barbara: Malibu Pier, Sycamore Cove Beach e Sandy Dune (spot top para verem o pôr do sol)
Chegada a LA: 10/jul às 12:55
Hotel em Santa Barbara: Rose Garden Inn
Santa Bárbara - Cambria
No 2º dia da nossa roadtrip pela Califórnia, acordamos com aquela vontade de comer bagels. Mesmo ao lado do nosso motel, encontramos a Spudnuts and Bagels – exatamente o que procurávamos! Pequeno-almoço tomado, hora de voltar à estrada. O destino final era Cambria, e fomos parando em alguns spots pelo caminho. Carrinha de 6, música, cantorias, cochilos, partilhas e silêncios. É esta a magia de uma roadtrip.
Paragens que fizemos neste trecho da viagem:
Old Mission Santa Ines: Fundada em 1804, esta missão é um testemunho impressionante da herança espanhola na Califórnia.
Monarch Butterfly Grove: Embora não fosse a época das borboletas-monarca (que aparecem de outubro a fevereiro), o local é conhecido por ser um refúgio para estas belas criaturas durante os meses mais frios.
Pismo Beach: Apesar do nevoeiro, a praia estava cheia de gente. Visitámos o pier e fomos surpreendidos com um festival de baleias a saltar e golfinhos, sobrevoados por pelicanos. Incrível, não?
Morro Bay: Revisitamos Morro Bay, e nunca desilude. Conhecida pelo icónico Morro Rock e pelos leões marinhos que descansam no cais, oferece um cenário lindo e uma atmosfera costeira encantadora.
Cambria: Já em Cambria, fomos a uma prova de vinhos. Esta região é famosa pelas suas vinhas e pelas inúmeras casas que oferecem degustações de vinhos premiados.
Entre paisagens deslumbrantes, caixas de correio tão típicas e bandeiras ao vento, cada paragem trouxe uma nova descoberta. A roadtrip continuou a surpreender e a encantar, com cada quilómetro a contar uma nova história.
Hotel em Cambria: Bluebird Inn
Cambria - Monterey
Acordamos em Cambria e rapidamente nos lembramos do comentário de um dos hóspedes do nosso motel "o melhor pequeno almoço de Cambria é na Lilly's"... e pronto, lá fomos. Que espaço agradável e que maravilha de café.
Depois de aconchegarmos o estômago a roadtrip continuou por alguns pontos entre Cambria e Monterey, a 3ª paragem para dormir. Pelo caminho, muita coisa digna de registo fotográfico, outras não, muita risada (mais uma vez), algumas divergências na escolha da playlist, mas no final lá chegamos a Monterey.
Paragens que fizemos neste trecho da viagem:
Hearst Castle: garantam que vão com tempo... nós não íamos e por isso vimo-lo de baixo. A tour era de 2 horas e preferimos seguir viagem.
Elephant Seal Vista Point: ficamos sem palavras. Apesar de não ser a melhor altura (a praia fica cheia entre dezembro e abril) vimos imensos e a conversa com a voluntária dos "Friends of the Elephant Seals" foi muito interessante.
Pebble Beach e 17 Mile Drive: "enfiada" no meio de um condomínio privado (pagamos 12$ para entrar com o carro), com um campo de golfe e um hotel mesmo em cima da praia. Que lindas paisagens.
Carmel-by-the-sea: a vila que em tempos foi governada por Clint Eastwood é um mimo. Mesmo.
Fisherman's Wharf de Monterey: à semelhança do de São Francisco, tem muitas lojas e restaurantes com o famoso e típico Clam Chowder.
Este foi o último dia completo da nossa 4ª volta ao mundo e a nostalgia começava a apoderar-se de nós, mas é mesmo assim. No dia seguinte seguiríamos até São Francisco para voltamos para Portugal, encerrando mais uma volta ao mundo em 5 semanas.
Hotel em Monterey: Hotel 6-Marina
Monterey - São Francisco
Apesar de ser o último dia, não quer dizer que não o aproveitamos ao máximo. Arrancamos de Monterey em direção a São Francisco, onde nos esperava o voo de regresso a Portugal por volta das 20h.
Como só tínhamos de estar na rent-a-car do aeroporto às 16h locais, decidimos fazer duas paragens, uma para "sentir" a boardwalk de Santa Cruz, e outra para visitar as instalações da Google.
E que belas paragens. Aquele parque de diversões mesmo ao lado da areia, sempre cheio de gente, e a famosa Giant Dipper, uma das montanhas russas de madeira mais antigas do mundo.
Depois a Google. Era sábado e por isso só tínhamos turistas a deambular pelo Googleplex. Fomos à loja, almoçamos no café e andamos de bicicleta. Que bela forma de fechar a roadtrip.
Partida para Lisboa: 13/jul às 19:40 | Chegada: 14/jul às 14:45
Mapa que usámos ao longo da roadtrip pela Califórnia com as referências para 4 dias.
E que tal de Volta ao Mundo?
Esta quarta volta ao mundo foi mais uma aventura incrível que nos permitiu conhecermo-nos ainda melhor e ligarmo-nos a novas culturas. Mas também de celebração, pelo privilégio que é poder visitar tantos locais deste planeta. Cada destino deixou uma marca em nós.
O verão de 2025 trará mais novidades. Vamos voltar e desta vez, em vez de 2 penduras, vamos liderar um grupo de viajantes, para viverem esta experiência em primeira mão. Será uma oportunidade única de explorar o mundo, aprender sobre novas culturas e criar memórias inesquecíveis ao nosso lado. Mais detalhes serão revelados em breve, por isso, fiquem atentos!
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